Por “experiência”, Mastercard refuta exposição e foca em futebol

A Mastercard está fechada com o futebol e dificilmente irá além da modalidade, mesmo após a Copa do Mundo de 2014. A empresa declarou à Máquina do Esporte que seu principal caminho no esporte brasileiro estará na seleção brasileira, com quem mantém contrato até 2020. Dessa forma, os Jogos Olímpicos, patrocinado pela Visa, devem ser ignorados pela companhia.

Segundo a vice-presidente de marketing da Mastercard, Beatriz Galloni, o objetivo com o esporte é ligar as ações com a ideia de “não tem preço”, usado há nove anos pela companhia em todo o mundo. “Não queremos expor a marca com o esporte, queremos criar experiências para o consumidor”, reiterou.

Existe a possibilidade de a Mastercard fechar com outros agentes dentro do futebol, especialmente para ativar a própria seleção brasileira. Essa foi a medida adotada na última semana, quando a empresa anunciou a parceria com a Associação dos Campeões Mundiais e usou alguns jogadores para produzir conteúdo para as redes sociais.

Para a marca, a principal importância é estar próximo da principal paixão dos brasileiros. “Em outros países, nós temos investimentos em diversos esportes, mas sempre com foco no que tem mais paixão. Nós queremos nos associar à paixão. Ver a criança entrando com o jogador em campo é aquele momento ‘não tem preço’”, explicou.

Neste ano, a companhia deverá ser ofuscada após o início da Copa do Mundo, patrocinada pela Fifa. As experiências promovidas pela marca com torcedores, como o sorteio de encontros com os jogadores realizado em 2013, serão limitadas pelas regras da entidade que rege o futebol mundial. O torneio de seleções é patrocinado pela Visa.

Ainda que a imagem da marca não seja diretamente exposta com o futebol, o objetivo é ter a Mastercard associada ao esporte. Em 2010, a Visa apresentou um alto crescimento no uso de cartão da bandeira durante o Mundial. Mesmo sem os direitos de torneio da concorrente, a Mastercard também mantém objetivos de alta comercial durante o torneio. “Ninguém deixará de usar o cartão durante a Copa. Queremos que pensem na Mastercard quando forem comprar”, complementou Galloni.

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