Por imagem saudável, boate apoia Daniele Hypólito

Parceira da Nuth, Daniele promoverá imagem saudável da casa - Crédito Divulgação

Parceira da Nuth, Daniele promoverá imagem saudável da casa – Crédito Divulgação

Vida noturna e esporte são coisas que não costumam se misturar. Mas enquanto alguns atletas são punidos ao serem flagrados em bares e boates, uma renomada ginasta está sendo paga justamente para isso. A Nuth, badalada casa do Rio de Janeiro quer mudar essa visão negativa da noite com a ajuda de Daniele Hypólito.

Há mais de 13 anos na Barra da Tijuca, os donos do local acreditam que a ginasta, campeã das Copas do Mundo de Porto e Doha, em 2010 e 2011, pode ajudar a mudar a ideia de que vida noturna é algo ruim.

“Principalmente depois do incêndio da boate Kiss, as casas noturnas ficaram com uma reputação muito ruim. O que nós queremos mostrar é que o divertimento também pode ser saudável. Queremos ser diferentes. Já temos muitos maus exemplos de atletas”, declarou Bernardo Café, um dos sócios da Nuth.

Sobre a escolha pela ginasta como porta de entrada para o esporte, o executivo afirmou: “Nossa casa e nosso pessoal têm uma conexão antiga com o esporte e com a própria Daniele e o Diego (Hypólito, ginasta e irmão de Daniele). A gente observou a saída dela do Flamengo e, dessa relação de proximidade com eles, surgiu essa ideia. Foi um momento oportuno e uma oportunidade especial que surgiu para nossa entrada no esporte”.

Esta não é a primeira parceria da boate no esporte. Entre 2011 e 2012, a Nuth apoiou o surfista carioca Phil Rajzman, campeão mundial de longboard.

“A parceria com o Phil foi excelente. Somos uma casa mais descontraída, versátil, também funcionamos no período diurno como restaurante, bar e local para eventos. Então fizemos exposições de pranchas, shows de bandas que ele curtia. Basicamente, usamos coisas que tinham a ver com a casa e com esse ambiente do surfe”, disse Café.

Agora, a proposta da casa é expandir o marketing além do círculo do surfe, mas mantendo a identidade: “Como a gente está posicionado na Barra da Tijuca, que será o centro das atividades durante as Olimpíadas, pensamos em investir em outros esportes. Mas buscamos parcerias que tenham relação com o Rio, com a identidade carioca, que é uma coisa muito importante pra nós. E a Daniele, apesar de não ser daqui, tem muito do espírito local”.

Sobre o peso financeiro do investimento na ginasta, Café afirmou que não foge do orçamento padrão da casa: “A gente contrata muitas atrações com valores altos, então o peso não é muito diferente disso. O valor pago à Daniele não é maior que o cachê que pagamos para algumas bandas famosas, uma ou duas vezes ao mês”.

A parceria ainda está em estágio inicial e não tem seus moldes definidos. “A gente ainda não montou um formato específico para ela. Ainda vamos reuniões para definir os planos e um evento adequado para apresentá-la. A ideia é usar a imagem dela na casa, mas também contar com a presença constante dela aqui e então criar uma história de identificação para as pessoas, trazer fãs dela, trazer outros atletas também”.

“Temos um contrato assinado com ela, mas é aberto, renovável a cada 30 dias. Se qualquer uma das partes quiser sair, têm de avisar com um mês de antecedência”, explicou o executivo.

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