Por mercado, Libertadores terá mais dois brasileiros

A Conmebol, entidade que rege o futebol na América do Sul, confirmou na noite de domingo que a Copa Libertadores passará a ser disputada durante dez meses do ano, e que o Brasil terá mais dois times na disputa em 2017.

Isso fez com que a CBF já anunciasse uma mudança nos critérios de classificação do Campeonato Brasileiro deste ano, que passará a ter seis times qualificados para a disputa da competição.

Isso fará com que o G-4, grupo que colocava os quatro primeiros colocados do Brasileirão no torneio continental, se transforme em G-6, abrindo mais duas vagas na disputa e aumentando a própria atratividade sobre o Nacional.

Na reunião realizada em Bogotá, na Colômbia, os dirigentes sul-americanos definiram que a Libertadores passará a ter 44 equipes e será realizada entre fevereiro e dezembro. As seis vagas a mais na competição foram dadas conforme o grau de importância do mercado dos países envolvidos: Brasil, Argentina, Colômbia e Chile receberão um clube a mais.

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“O objetivo é aumentar o potencial do futebol sul-americano por meio de uma estratégia integrada que permita gerar mais dinheiro e maior qualidade. O calendário anual também permitirá aumentar qualidade e atratividade dos torneios nacionais”, disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

Com as alterações, quem poderá reduzir sua participação na Libertadores, porém, é o México. O país, que é convidado para jogar o torneio por conta do interesse da Conmebol no dinheiro da TV mexicana, poderá desistir da competição no formato mais alongado de disputa. Atualmente, três vagas são de mexicanos.

A maior preocupação dos dirigentes sul-americanos, porém, é gerar maior dinheiro para o futebol do continente a partir de um novo contrato de TV e, também, de acordos comerciais.

“As mudanças buscam melhorar a qualidade de nossos torneios e gerar mais receita que nos permita investir mais para o desenvolvimento do futebol e acabar com a disparidade econômica que vem reduzindo nossa competitividade esportiva com o futebol de outros países da Europa”, disse Domínguez.

Com a distribuição de mais vagas na Libertadores, porém, o Brasil “perdeu” representantes na Sul-Americana. Agora, em vez de oito times do país no torneio, serão seis. Apesar disso, outras equipes poderão entrar, já que dez times eliminados da Libertadores nas primeiras fases vão poder disputar a Sul-Americana.

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