Na temporada 2012 de Fórmula 1, uma das maiores disputas de bastidores atuais chegará ao fim. A Team Lotus, do malaio Tony Fernandes, mudará o nome de sua equipe para Caterham, após disputas judiciais com a Lotus Renault. Para o empresário, apesar de mudança de identidade que disputou provas por dois anos, a medida é positiva para patrocinadores.
Quem explicou a lógica dessa presunção foi o diretor técnico da atual Team Lotus, Mike Gascoyne. Para o executivo, dessa maneira não haverá mais confusões entre as equipes. “A nova marca ajuda na busca por patrocinadores. Com a mudança, não teremos mais uma concorrência de mesma marca”, afirmou.
A Team Lotus ganhou na justiça brit”nica, no início deste ano, o direito de usar o nome, mas mesmo assim preferiu mudar. A equipe deixa de usar a sua dominação, mas isso não atrapalha a relação com os torcedores, garante Gascoyne. “Eu nunca me confundi. E nossos fãs sabem bem quem é a Lotus”, provocou.
A disputa pelo nome Lotus teve início no fim de 2010, quando a Proton, dona da Lotus, resolveu entrar na Fórmula 1 por meio da antiga equipe Renault. O novo time entrou na justiça para tirar a denominação do grupo de Tony Fernandes, que comprou os direitos do nome usado.
Com a decisão judicial favorável ao malaio, a temporada de 2011 da Fórmula teve duas equipes com o mesmo nome. Em 2012, a Lotus Renault abandonará a marca francesa de sua dominação oficial, e seu concorrente fica apenas com o Caterham, marca inglesa de automóveis adquirida por Fernandes.
Apesar do anseio por mais patrocinadores na próxima temporada, a Caterham irá iniciar 2012 com os principais suportes de sua antiga identidade. A General Electric (GE), por exemplo, renovou seu contrato em julho deste ano e ficará com a equipe até 2014.
Em encontro promovido pela GE nesta quinta-feira, a Team Lotus fez questão de enaltecer a parceria com a empresa de tecnologia. Equipamentos usados pela equipe, como os aparelhos de ultrassonografia para medir a qualidade do carbono utilizado nos carros, foram desenvolvidos em conjunto no centro de pesquisa da empresa, nos Estados Unidos.