Por R$ 100 mi, Itaipava dará nome à Fonte Nova

Contrato da Fonte Nova com grupo Petrópolis terá dez anos de duração

Contrato da Fonte Nova com grupo Petrópolis terá dez anos de duração

A cervejaria Itaipava anunciou nesta segunda-feira o primeiro contrato de naming rights de uma arena que será usada na Copa do Mundo de 2014. A marca do grupo Petrópolis vai rebatizar a Fonte Nova, que também será usada na Copa das Confederações deste ano. O negócio tem duração de dez anos, e o investimento total será de R$ 100 milhões.

O acordo inclui exclusividade na comercialização de produtos em todos os bares e restaurantes da Fonte Nova. Até o momento, porém, o grupo Petrópolis não divulgou quais outras propriedades estão atreladas ao contrato.

“A conquista desse contrato logo no início da operação é de extrema import”ncia para a sustentabilidade econômica do equipamento, além de permitir a redução do investimento público do governo do Estado, conforme estabelecido no contrato de PPP. Começamos a gestão mostrando vanguarda no modelo de arena multiuso que se inaugura no Brasil”, declarou Frank Alc”ntara, presidente da Itaipava Arena Fonte Nova.

Construída em 1951, a Fonte Nova foi batizada inicialmente como Estádio Octávio Mangabeira. Em 2010, o aparato foi implodido para dar lugar à arena que abrigará jogos da Copa do Mundo em Salvador.

A reinauguração do estádio está marcada para o dia 7 de abril deste ano, num clássico entre Bahia e Vitória. A nova versão da arena terá espaço para 50 mil espectadores em três anéis de arquibancada, mantendo o formato ovalado do aparato anterior.

Quando for reaberto, o estádio já terá o nome de Itaipava Arena Fonte Nova. O contrato é uma aposta do grupo Petrópolis para fortalecer a marca da cerveja na Região Nordeste, sobretudo porque a empresa tem planos para estabelecer uma fábrica em Alagoinhas, a 108 quilômetros de Salvador – a previsão é de inauguração ainda neste ano.

“Estamos contentes por marcar presença em um símbolo da Bahia, que é a Fonte Nova. A parceria público-privada [PPP] entre o governo da Bahia, a OAS e a Odebrecht assegurou a credibilidade e a segurança que o grupo Petrópolis busca nos negócios”, disse Douglas Costa, diretor de mercado da companhia.

O contrato do estádio com a Itaipava motivará algo semelhante ao que aconteceu na Allianz Arena, na Alemanha, na Copa do Mundo de 2006. Assim como o equipamento germ”nico, o aparato na Bahia é patrocinado por uma marca diferente do parceiro da Fifa para o segmento. Por isso, o local terá de ser rebatizado durante as competições da entidade global.

Durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o estádio voltará a ser chamado de Fonte Nova. A distribuição interna também mudará – os produtos vendidos no interior da arena serão da Ambev, cervejaria parceira da Fifa.

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