A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou nesta semana a ampliação da liga nacional da modalidade, que pode saltar de 16 para 18 participantes. Com isso, inseriu um novo capítulo em uma das duas disputas que envolverão o certame nos próximos dias.
Segundo a agência “Reuters”, a decisão de ampliar a liga não foi unanimemente aceita pelos clubes. O incremento do certame ainda depende de avais da Federação Portuguesa de Futebol e do Ministério do Esporte.
E se a possibilidade de o Campeonato Português crescer já causou polêmica, a situação é ainda pior em relação a um projeto anunciado nesta semana por Mario Figueiredo, presidente da LPFP. Ele quer instituir venda coletiva de direitos de mídia.
Atualmente, direitos de mídia são vendidos individualmente no futebol português, assim como é feito na Espanha – desde o ano passado, o modelo também é adotado no Brasil. Contudo, isso gera uma concentração muito grande de receita. Benfica, Porto e Sporting, os três maiores do país, ficam com metade do montante amealhado.
Benfica e Porto já se mostraram contrários a essa hipótese. A despeito de Figueiredo ter falado no plano, ainda não existe um cronograma para a LPFP votar a possibilidade de mudança na venda de mídia.