Um dos caminhos favoritos das marcas durante a Copa é patrocinar atletas e colocá-los em propagandas. Sai caro e igual a todo mundo. Só os jogadores da seleção brasileira carregam 35 empresas nas costas. Nem todas perceberam que, definitivamente, esta não era a única saída. O McDonald’s, patrocinador da Fifa, por exemplo, preferiu bom humor e o próprio produto: batatinhas fritas.
O comercial é simples, mas divertido. Gente de todas as idades faz embaixadinhas e chuta bolas em tudo quanto é lugar. Sino de igreja, lata de lixo em escada rolante, caminhão em movimento… Todos desconhecidos, evidentemente com cachês muito menores.
Deste modo, o McDonald’s convida o consumidor a testar um game na loja dele. As embalagens das batatinhas fritas foram alteradas e terão desenhos diferentes, todos alusivos ao futebol. Aí o jogo funciona assim: o cliente baixa um aplicativo, coloca o celular de frente para a caixinha e chuta bolas com os dedos para fazer gols.
O McDonald’s faz o que nem toda marca, patrocinadora ou não, conseguiu nesta Copa do Mundo: diverte com o comercial e induz a consumir. No fim das contas, é o que interessa. Endosso de produto, branding, campanha institucional, tudo é bonito na teoria, mas difícil de medir resultados na prática. Vender mais batatinhas é pragmático. Não precisou nem duelar por diárias de atletas, nem pagar os cachês milionários deles.