A Premier League pode alcançar um novo recorde em seu próximo contrato de direitos de transmissão internacionais. A liga inglesa negocia um acordo em torno de £ 4 bilhões (€ 4,6 bilhões ou R$ 20,2 bilhões), valor 25% maior que o atual. As informações são do jornal britânico The Telegraph.
De acordo com a publicação, o novo contrato será válido nas temporadas 2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022 e pode ter como principal característica a mudança no modelo de distribuição equitativo entre os clubes. Os chamados “Big Six” (grupo formado por Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham) receberiam £ 75 milhões (€ 87,4 milhões ou R$ 379,3 milhões) a mais que as outras 14 equipes que disputam o torneio.
Vale lembrar que, no contrato atual, os clubes compartilham as receitas provenientes dos direitos de emissão internacional em partes iguais, cerca de £ 40,7 milhões (€ 47,4 milhões ou R$ 205,8 milhões) para cada um. Em junho do ano passado, as equipes optaram por uma mudança na distribuição da renda proveniente dos direitos de transmissão internacionais, em que cada um receberá de acordo com a posição em que terminar a temporada. Atualmente, justamente os “Big Six” ocupam as seis primeiras colocações na tabela.
Apesar de contar com o apoio de muita gente, o provável novo sistema tem gerado uma série de críticas, especialmente pelo fato de que a nova estrutura poderia significar um buraco financeiro ainda maior entre os clubes. As respostas devem vir entre maio e julho, quando a Premier League estará se preparando para o início da temporada 2019/2020.