Presidente da CBHb vê Mundial Feminino no limite

Seleção brasileira joga contra Cuba, mas público ainda é incógnita

Seleção brasileira joga contra Cuba, mas público ainda é incógnita

Às 21 horas desta sexta-feira, a seleção brasileira entrará no ginásio do Ibirapuera para enfrentar a seleção cubana pelo primeiro jogo do Mundial feminino de handebol. O início do torneio significa a conclusão de um trabalho classificado pelo presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) como “sofrido”.

Para Manoel Luiz Oliveira, a mudança de sede de Santa Catarina para São Paulo, feita em maio, foi a principal dificuldade enfrentada até o momento. A alteração foi um pedido da federação internacional da handebol (IFH), que entendeu que a estrutura do Estado catarinense não atendia às necessidades da competição. “Fizemos um planejamento de três anos para um local e depois tivemos poucos meses para outro”, afirmou o presidente.

Dessa maneira, a organização do Mundial não conseguiu fechar patrocínios para o evento e teve uma série de dificuldades para tornar realidade os jogos que se iniciarão nesta sexta-feira. “As cidades sedes não pediram o Mundial, elas o receberam bem, mas não existiu um projeto para o evento”, reforçou Oliveira.

Outro problema enfrentado pela organização do Mundial é o possível público baixo. Para encher as arquibancadas dos ginásios, a CBHb divulgou o evento em escolas  prefeituras, com foco na prática da modalidade pelos mais jovens. Havia também a ideia de distribuição de ingressos em trabalhos sociais, mas a IFH recusou a iniciativa ao pedir entradas pagas.

Apesar dessa preparação complicada, a CBHb acredita no sucesso do Mundial no Brasil se houver resposta positiva do público e da imprensa. A entidade, no entanto, admite que o orçamento para a divulgação foi enxuto, com foco basicamente nas redes sociais.

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