Presidente do Bayern renuncia e aceita prisão

Condenado à prisão, Hoeness acatou a sentença da justiça

Condenado à prisão, Hoeness acatou a sentença da justiça

Uli Hoeness não é mais presidente do Bayern de Munique. E vai acatar a determinação da justiça alemã de passar três anos e meio na prisão. Na manhã desta sexta-feira (14), o dirigente informou sua decisão por meio de carta publicada no site oficial do clube de futebol.

“Tenho a honra de renunciar aos cargos de presidente do Bayern de Munique e presidente do conselho de supervisão do clube, com efeito imediato. Ao fazer isso, gostaria de evitar mais danos ao meu clube. O Bayern é o trabalho da minha vida, e sempre será”, declarou.

Acusado de fraude fiscal de 3,5 milhões de euros, Hoeness não apenas admitiu o crime de sonegação, como revelou que o montante na verdade era superior: 18,5 milhões de euros (R$ 60 mi). No momento, especula-se que as cifras já cheguem a 27 milhões de euros.    

Após decretar três anos e meio de prisão ao executivo, a justiça deu uma semana para ele recorrer. Mas nem será necessário. “Depois de conversar com a minha família, decidi aceitar a decisão”, acrescentou Hoeness, que deve cumprir a pena na prisão de Landsberg.

“Instruí meus advogados e representantes a não apelarem contra o veredicto, representando minha compreensão de integridade, conduta, decência e responsabilidade social. Sonegar impostos foi o maior erro da minha vida, e aceito as consequências”, afirmou Hoeness.

A história de Hoeness está diretamente vinculada ao Bayern de Munique. A relação entre ambos dura nada menos que quatro décadas. O cartola já atuou como jogador de futebol e gerente do time alemão. Desde 2009, porém, é simplesmente presidente da equipe bávara.   

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