O presidente do Cruzeiro, Wagner Pires, declarou que a Caixa não deverá ficar no clube mineiro. O mandatário afirmou que o clube já tem um novo parceiro para a principal área de exposição no uniforme, mas que este futuro patrocínio máster cruzeirense deverá ser apresentado apenas no início de 2019.
“Nós estamos substituindo porque a Caixa já disse a todos que não vai participar mais do patrocínio de clubes de futebol. Nós, preocupados com isso, já estamos procurando e hoje já temos bons patrocinadores para as costas, manga, peito. Todos os lugares já estão praticamente completos”, comentou Pires à Rádio 98 FM.
Foto: Reprodução / Twitter (@Cruzeiro)
Com a declaração, o presidente do Cruzeiro reforça a dúvida sobre a permanência da Caixa nos clubes brasileiros. Nos últimos anos, a marca estatal foi a principal patrocinadora do futebol nacional. Na disputa da Série A do último Campeonato Brasileiro, 12 equipes estampavam a marca da companhia na principal propriedade do uniforme, como Flamengo, Santos e o próprio Cruzeiro.
Nas últimas semanas, a apreensão do mercado havia aumentado graças a uma declaração do futuro Presidente da República, Jair Bolsonaro, em sua conta pessoal do Twitter. Na mensagem, o político criticou os gastos do banco com publicidade e patrocínio, ainda que a companhia tenha negado os números apresentados.
LEIA MAIS: Análise: Saída da Caixa deixa mercado mais plural
Segundo Wagner Pires, o novo patrocinador máster do clube não poderá ser divulgado por ora por uma questão de “confidencialidade” do contrato. No entanto, o acordo deverá ser superior ao atual com a Caixa. Neste ano, o banco estatal pagou R$ 10 milhões pelo acordo com o time mineiro, além de bônus por conquistas em campo, como o título da Copa Continental do Brasil.