Não espere muitas ações de marketing da Puma durante a Copa do Mundo. Prevendo enorme concorrência no período da competição, a fabricante de material esportivo apenas aguarda o término do Mundial. Em compensação, a Puma promete uma “blitz” de novidades no pós-Copa.
A companhia alemã promoverá uma série de campanhas publicitárias, sobretudo a respeito de suas novas chuteiras. Em agosto e setembro, a Puma aproveitará a volta às aulas no continente europeu, na qual espera-se que as crianças peçam aos pais os calçados, para alavancar suas vendas.
“A Copa do Mundo é um ambiente muito, muito lotado de marcas. São empresas de cartão de crédito, montadoras e sabe lá Deus mais o quê. As empresas de cartão de crédito e as montadoras têm bolsos mais cheios que os nossos. Você morre rapidamente”, lamenta o norueguês Bjorn Gulden, CEO global da Puma desde o ano passado, à Bloomberg.
A corporação europeia nem poderia ativar a Copa, uma vez que sua fornecedora de material esportivo já é a Adidas. Ainda fazem aporte ao certame Coca-Cola, Hyundai, Kia Motors, Emirates, Sony, Visa, Budweiser, Castrol, Continental, Johnson&Johnson, McDonald’s, Moy Park, Yingli Solar, ApexBrasil, Centauro, Garoto, Itaú, Liberty Seguros e Wise Up.
Mas isto não quer dizer que a Puma não estará presente no principal campeonato de futebol do mundo. Oito seleções vestirão seus produtos: Argélia, Camarões, Chile, Costa do Marfim, Gana, Itália, Suíça e Uruguai. A corporação germânica empata com a própria Adidas na vice-liderança deste quesito. Com dez equipes, a Nike lidera o ranking.