Primeiro gay da NBA, Collins lidera em vendas

Jason Collins é o primeiro atleta da NBA assumidamente homossexual - Crédito Reprodução

Jason Collins é o primeiro atleta da NBA assumidamente homossexual – Crédito Reprodução

Apenas um dia depois de a NBA colocar as camisas dele à venda na internet, na última terça-feira (25), Jason Collins, primeiro jogador de basquete abertamente gay da liga americana, tem quatro dos cinco itens mais vendidos na loja virtual. São quatro versões diferentes da camisa dele, masculinas e femininas, de jogo e de passeio. O outro dos cinco artigos mais vendidos é a camisa do astro LeBron James.

O atleta veste o número 98 em homenagem a Matthew Shepard, estudante que foi torturado, espancado e assassinado em 1998 porque era homossexual. Collins usou esta numeração em 38 jogos para os Boston Celtics e para os Washington Wizards na temporada passada, antes de contar à revista Sports Illustrated, em abril, que era gay. Desde então, ele ficou sem equipe, até assinar, no domingo passado (23), um contrato de dez dias com os Brooklyn Nets.

Na primeira partida pelo novo time, ele teve de usar o 46, pois não deu tempo de fabricar uma camisa com o número habitual, uma vez que o atleta assinou o contrato horas antes do jogo. Mas ele voltará a vestir o 98. As peças de Collins não serão vendidas na arena dos Nets, a Barclays Center, ou na loja virtual da equipe até que o jogador assine um contrato para a temporada inteira. Os Nets podem oferecer mais um contrato de dez dias ao jogador, mas, depois disso, terão de decidir se querem contratá-lo em definitivo.

Normalmente, um atleta que assina um contrato de dez dias com uma equipe não tem suas camisas colocadas à venda pela NBA. Mas, no caso de Collins, a liga foi bombardeada por pedidos de torcedores para que abrisse uma exceção. O pico de vendas confirma a demanda em alta, embora a NBA não divulgue os números específicos sobre a loja, como o número de unidades comercializadas de cada camisa. Apesar da atuação discreta na estreia pelos Nets, Collins já provou que tem potencial pelo menos comercialmente.

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