Prisão mostra dureza de lei sul-africana com emboscada

A prisão de duas mulheres que estavam na torcida da Holanda durante um jogo contra a Dinamarca, válido pela primeira rodada da Copa do Mundo, revelou uma peculiaridade da legislação da África do Sul. O país-sede do torneio de futebol é precursor mundial em regras para controle de marketing de emboscada.

Em 2003, quando sediou a Copa do Mundo de críquete, a África do Sul passou por algumas mudanças de legislação e transformou a prática de marketing de emboscada em crime.

Desde então, apenas a Nova Zel”ndia seguiu a ideia da África do Sul e criminalizou a prática de marketing de emboscada em 2007. Em outros países que sediaram grandes eventos esportivos, houve apenas adequações para proteger propriedades comerciais das competições.

No jogo entre Holanda e Dinamarca, um grupo de 36 garotas apareceu na torcida da Holanda usando vestidos laranja que fazem parte da comunicação da cerveja Bavaria. Havia duas coordenadoras holandesas (as que foram presas) e outras 34 modelos contratadas no país da Copa.

As duas coordenadoras foram presas e tiveram de pagar fiança de R$ 2 mil. No fim do mês, ainda passarão por julgamento por terem infringido a legislação local. Como reação, a Bavária anunciou em nota oficial que não faria mais nenhuma ação em jogos da Copa do Mundo e se prontificou a ajudar as moças.

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