Produto digital, Liga das Nações “bomba” vôlei nas redes sociais

A Liga das Nações de Vôlei atingiu o objetivo. Criada no ano passado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) para ser um novo produto digital, gerar engajamento dos fãs e elevar o patamar do esporte, a competição “bombou” nas redes sociais em sua segunda edição, realizada entre maio e julho deste ano.

Os números divulgados pela própria FIVB comprovam o sucesso da estratégia. Ao todo, foram 52 milhões de minutos de vôlei ao vivo, com jogos, destaques, clipes e melhores momentos. Durante esse tempo, 3,8 bilhões de pessoas foram impactadas nas redes sociais, com 16 milhões de interações, número oito vezes maior que o do ano passado.

Seleção brasileira masculina terminou edição 2019 da Liga das Nações na quarta posição (Foto: Reprodução / Twitter (@FIVBVolleyball))

O principal destaque ficou por conta do YouTube. Foram registradas mais de 10 milhões de visualizações na plataforma de vídeos, um aumento de 778% em relação a 2018. No total, o evento atraiu mais de 550 mil novos seguidores nas principais mídias sociais (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube). Em termos de potencial de alcance midiático, a FIVB registrou um total de 21,8 bilhões, o dobro da edição de 2018.

“A experiência dos fãs é uma das nossas maiores prioridades na FIVB. Isso não termina com os espectadores no estádio e se estende ao redor do mundo para aqueles que gostam de assistir vôlei. Os números mais recentes mostram que os fãs estão respondendo positivamente aos nossos esforços de aproximar os fãs do esporte. Através dos nossos canais de mídia social, a Volleyball TV e diferentes canais digitais, mais pessoas de todas as idades e origens estão se unindo à família do vôlei”, afirmou o brasileiro Ary Graça, atual presidente da Federação Internacional de Vôlei.

Dentro de quadra, foram 260 partidas disputadas, com 32 seleções nacionais e mais de 600 jogadores. A Rússia ficou com o título no masculino ao bater os EUA na final. O Brasil terminou na quarta colocação após perder a disputa de terceiro lugar para a Polônia.

Já no feminino, as brasileiras conseguiram chegar à final, mas foram derrotadas pelas americanas. A China venceu a Turquia na decisão do terceiro lugar e ficou com a medalha de bronze.  

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