Os patrocinadores dos Jogos Olímpicos são responsáveis por cerca de 20% dos ingressos do evento. E, com sobras de entrada, veicular sua distribuição à venda direta de produtos é uma prática simples, mas efetiva.
Assim como aconteceu em peso na Copa do Mundo, os parceiros do Rio 2016 têm apostado na prática antes de qualquer outra grande ativação para os Jogos.
A Samsung é um exemplo recente, ainda que a iniciativa não seja isolada dentro das ativações olímpicas. Em março, por exemplo, a companhia lançou uma campanha local, com o conceito “Desafie Barreiras”. Nesta semana, a marca lançou globalmente um documentário com os Jogos como tema, aproveitando-se do aporte ao COI, vigente desde 1988.
Ainda assim, um dos primeiros desdobramentos do “Desafie Barreiras” esteve em uma promoção de venda. Com uma ação online, a Samsung condicionou à compra de um celular Galaxy S7, o top de linha da marca, a alguns brindes. Quem adquirir o aparelho levará também uma camisa “retrô”, com referência a Jogos Olímpicos passados. E, claro, concorrerá a pacotes de viagem com acompanhante para o Rio 2016.
Neste mesmo mês, a Bridgestone já havia lançado uma promoção de venda. A cada R$ 300 em pneus ou outros produtos da marca, o consumidor ganha um cupom que deve ser cadastrado em um hotsite criado pela marca. Em disputa, uma viagem para o Rio para conhecer a estrutura dos Jogos Olímpicos, além de ingressos para os jogos de futebol. “Até os Jogos, nós pretendemos lançar outras ações”, contou o gerente de marketing da Bridgestone, Eduardo Corch, à Máquina do Esporte.
Outra empresa que já optou pelo mesmo caminho foi a Visa, em ação lançada ainda em 2015, um ano antes dos Jogos. Em parceria com a Cielo, o uso do cartão gerava um número para um sorteio que dava ingresso à abertura do Rio 2016.