Qatar promete legado internacional com arenas

Estádio terão até ar-condicionado

Estádio terão até ar-condicionado

Nada chamou mais a atenção na apresentação de Qatar para ser a sede da Copa do Mundo de 2022 do que os estádios que receberão os jogos. A arquitetura moderna, com desenhos inovadores, impressiona. As arenas ainda são apenas projetos, mas, caso se concretizem, seus destinos devem ser outros países após a Copa; é o que Qatar chama de legado internacional.

A apresentação chega a usar a expressão tão popularizada no Brasil: o que Qatar quer evitar é o chamado “elefante branco”. A promessa é que, ao final da Copa do Mundo de 2022, os estádios serão diminuídos e suas partes serão carregadas para países vizinhos, construindo novas arenas.

Outro fator que foi ressaltado para os estádios está no ar-condicionado com nenhuma emissão de carbono na atmosfera. Como o calor é uma preocupação, foi prometido que as futuras arenas terão um moderno sistema de refrigeração, que alcançará torcedores e jogadores, sem prejudicar o meio ambiente.

A evolução do Qatar nos últimos anos foi outro também foi exaltado. Em um vídeo, uma foto de Doha há dez anos foi exibida e comparada com uma atual, cheio de exuberantes edifícios. Infraestrutura, como um novo sistema de metrô, foi usado como fator positivo.

Aeroportos, setor que costuma preocupar a Fifa, foi uma parte da infraestrutura que mereceu atenção na apresentação. Foi feita a promessa de sua modernização, ressaltando que, internamente, o país é pequeno e não há a necessidade de utilizar aviões.

Apesar do seu tamanho físico, o país exibe uma localização privilegiada, segundo os seus dirigentes. No meio do oriente médio, o Qatar consegue ficar a poucas horas de avião da África, da Europa e de países como China e Japão.

“Pelo futebol, pelo Oriente Médio e pelo mundo, o tempo é agora”, finalizou a apresentação do Qatar. A frase foi uma resposta à indagação de Shiekha Mozah, primeira dama do país, sobra qual era o momento da região receber uma Copa do Mundo. A esperança é de que, com o Mundial na região, o mundo árabe possa ter uma profunda mudança de imagem.   

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