Quero Leilão avança em mais quatro clubes

Logos dos leilões digitais de Corinthians e São Paulo

Logos dos leilões digitais de Corinthians e São Paulo

Quatro clubes do futebol brasileiro estão prestes a apresentar um site de leilão virtual. Após fechar com o Corinthians e com o São Paulo, o Quero Leilão, braço da agência PWN Sports, está em fase de desenvolvimento das páginas que farão o leilão online com as marcas de Santos e Palmeiras. Cruzeiro e Flamengo estão em negociação e devem ser os próximos da lista.

O leilão online, como o Arremate do Timão e o Arremate Tricolor, consiste em vendas em que cada lance é pago. O torcedor compra um número determinado de lance por R$ 1,00 – que no momento do leilão vale R$ 0,01 – e tenta a sorte na compra de um determinado produto. O último artigo vendido na versão são-paulina, por exemplo, o jogo Fifa Soccer 2011 para Playstation 3, foi adquirido por R$ 2,36. Ou seja, o site teve R$ 236,00 de faturamento com a operação.

Para a versão de clubes, os produtos têm que ir além do que se pode comprar em uma loja; essa é a maneira de eles se diferenciarem de um leilão online comum. “A ideia é dar ao torcedor o que ele não poderia conseguir de uma maneira convencional”, explica Fernando Almeida, sócio da PWN.

Entre os eletrônicos e outros produtos, o torcedor pode encontrar nos sites de leilão dos times artigos como camisas autografadas, jantar com jogadores e ingressos que dão direito aos vestiários após as partidas das equipes. No Arremate da Fiel, há até uma enquete questionando qual jogador o internauta gostaria que assinasse a camisa de jogo e fosse colocada no leilão.

Para o clube, os leilões são uma forma de aproximar os torcedores e ainda garantirem uma boa quantia. O clube se transforma em um sócio do projeto, com participação ativa nas oportunidades de venda, de oferta de produtos que só ele pode oferecer aos seus torcedores.

Na hora do repasse financeiro, os valores não podem ser divulgados, mas uma porcentagem do lucro do site fica com o clube. O que garante a agência responsável pelo projeto é que ele vale mais do que um licenciado comum. “Com um boné, por exemplo, o clube tem uma porcentagem de 15%, em média, o que rende uns R$ 20 mil anuais. Isso é bem menos do que nós passamos em um mês”, garante Almeida.

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