Uma das instituições mais tradicionais do futebol romeno, o Rapid Bucareste entrou com um pedido oficial de concordata na última terça-feira.
Afetado pela crise econômica vivida na Europa, recentemente, o Rapid foi punido pela Uefa por débitos financeiros, aos não se enquadrar nas normas de “Fair Play Financeiro” da organização. A punição bloqueou a premiação que o time receberia pela sua participação na Europa League.
“Nós abrimos os procedimentos para salvar o clube. Estamos fazendo tudo o que está sob nosso poder para salvar o Rapid”, declarou George Copos, acionista majoritário do clube.
A situação financeira do clube não é nada favorável. Segundo Constantin Zotta, presidente do Rapid, o as despesas anuais da equipe superam em cinco milhões de euros as receitas. Devido aos problemas, jogadores e comissão técnica não recebem salários já há alguns meses. O elenco do clube conta com quatro brasileiros, entre eles o zagueiro Gláuber, ex-Palmeiras e Manchester City.
Três vezes campeão nacional e atual vice-campeão da Copa da Romênia, o Rapid pode ter ainda mais problemas caso complete o processo de falência. O fato impediria a equipe de receber a licença necessária para disputar a próxima temporada do Campeonato Romeno.
Atual nono colocado em seu país, o Rapid Bucareste não é o único clube da liga que vive uma situação financeira perigosa. Segundo Dumitru Dagomir, presidente da federação romena de futebol, outros seis times da primeira divisão também correm risco eminente de falência.