Raros na Arena Corinthians, coreanos viram ‘celebridades’ em meio a outras torcidas

No confronto entre Coreia do Sul e Bélgica, quarto realizado na Arena Corinthians e primeiro a envolver duas das seleções menos populares desta Copa do Mundo, duas previsões um tanto óbvias foram confirmadas. Primeiro: há muito mais brasileiros presentes do que qualquer outra torcida. No entorno do estádio, no acesso e nas arquibancadas, há muito mais gente de amarelo do que de vermelho, cor tanto da Coreia quanto da Bélgica. Segundo: sobraram cadeiras vazias na arena. Neste cenário, coreanos se tornaram uma atração à parte.

Quando havia alguma aglomeração de pessoas no caminho até a arena, havia dois ou três coreanos dando entrevista à imprensa, sorridentes e animados, rodeados por gente de camisa verde e amarela. Muitas pessoas os paravam, pediam para tirar fotos e eram atendidas.

No mais, era possível encontrar mais torcedores colombianos, americanos e australianos nos arredores do estádio em Itaquera do que coreanos e belgas. A partida se tornou uma celebração à Copa promovida por torcidas de vários países, em vez de apenas as “envolvidas”.

Quem também fez a festa dos torcedores no acesso à Arena Corinthians foi Biro-Biro, ex-jogador e ídolo corintiano. Ele mal conseguia caminhar para chegar às catracas. Vários torcedores o paravam, tiravam fotos e cantavam em bom tom “Biro-Biro! Biro-Biro!”.

O público presente na partida foi de 61.397 pessoas, o jogo de menor público em São Paulo. Na abertura, com Brasil e Croácia, e nos confrontos de Inglaterra x Uruguai e Holanda x Chile praticamente não havia espaços em branco nas arquibancas. Com Coreia e Bélgica em campo, há buracos em praticamente todos os setores do estádio.

 

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