Reebok mira academias e UFC em início das operações no Brasil

Matt O’Toole é CEO da Reebok

Há cinco anos, a Reebok iniciou um projeto de retomada de foco. A empresa, que cresceu investindo em produtos para a prática de ginástica, voltou aos poucos à origem. Reduziu seus investimentos em outros esportes e, agora, aposta no crossfit e no UFC como métodos de treinamento para os fãs de atividade física.

 
Em meio a esse cenário, a marca inicia o primeiro voo solo no Brasil. Após quase duas décadas sob a responsabilidade da Vulcabras, agora a multinacional iniciará uma operação própria no Brasil. O foco? Academias e UFC.
 
“Brasil é o nosso grande mercado pelos próximos dois anos. O cenário atual pode não ser o mais belo, mas faz parte de um momento de baixa que depois tende a subir. Talvez se tivéssemos feito esse investimento [de montar a operação própria] há alguns anos, gastaríamos mais”, diz Matt O’Toole, CEO da Reebok.
 
Praticante de crossfit, ele vê no Brasil um mercado em potencial para a Reebok seguir a trilha de crescimento, hoje perto dos 15%. Para isso, o investimento da marca será basicamente nas academias, falando diretamente com o praticante mais assíduo, repetindo a fórmula que deu certo nos EUA especialmente nesta década.
 
“Uma das grandes coisas que vamos fazer são algumas parcerias com distribuidores para trazer um conceito que usamos lá fora que é o “Fit Hub” [uma espécie de loja que também possui aparelhos para a prática de exercício]. Mas além disso vamos uniformizar instrutores de academias. Eles serão nossa alma para passar a mensagem aos praticantes de ginástica”, afirma o executivo.
 
Outro ponto de apoio da marca é no UFC. A aposta da Reebok é na popularidade do esporte aqui.“O UFC é muito popular, nos dá muita visibilidade. Vamos fazer o material dos atletas e torná-lo disponível para venda”, completa.
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