Reebok rebate ex-dirigente vascaíno

Um dos principais responsáveis pela troca no fornecimento de material esportivo no Vasco no fim de 2008, José Henrique Coelho se posicionou sobre o imbróglio entre o clube e a Champs na semana passada. Em uma coluna no site ?Supervasco?, contou sobre supostos detalhes da saída da Reebok, e irritou a marca da Vulcabrás, que respondeu em nota oficial. Segundo Coelho, a antiga parceira do Vasco, que pagava cerca de R$ 3,5 mil por mês, se recusou a conversar sobre melhorias no compromisso. Por isso, o clube teria prospectado novos interessados no mercado, e terminou acertando com a Champs, que ofereceu mais de R$ 6 milhões anuais. No documento, divulgado à imprensa nesta segunda-feira, a Reebok acusa José Henrique Coelho de ter escrito ?mentiras? sobre o processo. A marca alega que o dirigente buscou um rompimento desde o início das relações, mesmo com uma tentativa de aproximação. ?Nenhuma das propostas para melhoria e investimentos que poderiam melhorar o contrato foram liberadas durante a curta gestão do Sr. José Henrique Coelho, em uma política clara de pressão descabida por mudanças no contrato e segundas intenções, que ficaram claras quando o contrato foi rompido de forma desastrosa?, disse a marca. Confira o documento na íntegra a seguir: Em respeito aos torcedores, ao Club de Regatas Vasco da Gama e ao público em geral, a Reebok faz o seguinte esclarecimento em resposta as manifestações do Sr. José Henrique Coelho. 1 – No dia 13 de maio o Sr. José Henrique Coelho usou espaço no site SuperVasco para escrever série de mentiras sobre o fornecimento de material esportivo para o Club de Regatas Vasco da Gama até o ano passado e é preciso restabelecer a verdade sobre a atuação da Reebok, que forneceu material para o Vasco entre 2006 e 2008. 2 ? A Reebok sempre cumpriu contratos e acordos ? mesmos os verbais ? em todos os seus contatos e relacionamentos comerciais. Foi assim com o contrato do Vasco, firmado em um contexto de mercado e patrocínio, sem qualquer vínculo com a situação política do clube. 3 ? Nenhuma das propostas para melhoria e investimentos que poderiam melhorar o contrato foram liberadas durante a curta gestão do Sr. José Henrique Coelho, em uma política clara de pressão descabida por mudanças no contrato e segundas intenções, que ficaram claras quando o contrato foi rompido de forma desastrosa. 4 ? Todas as iniciativas da Reebok foram colocadas em espera, no intuito único de rescindir o contrato para assinar com novo fornecedor. 5 – Na data da notificação para a desastrosa ruptura do contrato com a Reebok, foi apresentada o que seria uma carta-proposta da Empresa Champs com oferta de R$ 10.400.000,00 à vista na assinatura do contrato, valor este que era desconhecido da proporia presidência do clube, ou seja, mera manobra contratual para o rompimento do contrato existente com a Reebok. A ruptura acarretou o pagamento de uma multa por rescisão antecipada do contrato e ao que consta até hoje essa import”ncia não foi paga. Pior. O clube sequer recebeu a totalidade das parcelas devidas de aproximadamente R$ 500 mil, conforme a mídia vem mostrando exaustivamente. 6 ? Nos dias que antecederam a ruptura do contrato o Sr. José Henrique Coelho adotou uma postura exageradamente agressiva, fora de qualquer padrão, que revelou uma ansiedade e preocupação muito grande em ver a Reebok fora do Vasco de forma rápida. As crises no fornecimento de material e a falta de pagamentos mostram o custo desta manobra para o clube. 7 – Alem de não ter conhecimento nenhum do modelo de atendimento, da confiança na entrega por parte dos clientes e distribuição dos produtos, já que não acompanhou o trabalho da marca com a diretoria anterior, o Sr. José Henrique Coelho repetidas vezes mostrou que não concordava com a atuação da Reebok como patrocinadora do Vasco, mesmo com a entrega de produtos regularizada, com pagamentos atualizados e em dia ou mesmo com abastecimento regular do mercado. 8 – A Reebok tem a firme sensação de que a manobra, que aparentemente seria muito boa para o clube, foi um desastre. O resultado mostra que em mercados honestos e normais não existem milagres, 2+2 é sempre igual a 4 quando se fala em números de produção, vendas e pagamentos. Aparentemente o Sr. José Henrique Coelho ainda espera o milagre, que não veio.

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