O Reino Unido quer se manter entre os principais países do mundo a receber eventos esportivos de grande porte. Para isso, o UK Sport, órgão britânico responsável pelo apoio e a promoção do esporte no país, elaborou um relatório. A conclusão é de que o governo precisará desembolsar cerca de 33 milhões de euros para alcançar o objetivo.
O relatório é claro e afirma que a ideia é “manter o país em posição de liderança para acolher grandes eventos esportivos”. Além de um evento de grande porte levar uma visibilidade natural a todos os quatro cantos do mundo por meio de televisão e internet, profissionais de imprensa e milhões de turistas costumam deixar muito dinheiro nos países que servem como sede dos grandes eventos, o que gera um fluxo bastante interessante para a economia local.
De acordo com a rede de rádio e televisão BBC, a intenção é focar em três eventos em especial. São eles: receber uma ou mais etapas do Tour de France em 2021, sediar a final da Liga dos Campeões em 2023, ano em que o estádio de Wembley completará 100 anos de sua inauguração, e abrigar mais uma vez o Campeonato Mundial de Atletismo em 2027 ou 2029.
Vale lembrar que Londres, uma das capitais mais importantes da Europa e do mundo, costuma receber grandes eventos do esporte desde sempre. Desde 1877, é palco do torneio de Wimbledon, o mais antigo da história do tênis, por exemplo.
Nos últimos anos, manteve a tradição. Foi sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2012, de duas finais de Liga dos Campeões (2011 e 2013), do Campeonato Mundial de Atletismo em 2017 e é a casa do ATP Finals, torneio que encerra a temporada do tênis mundial, desde 2009.
Além dos objetivos traçados com o dinheiro que será investido, a capital britânica já tem outros grandes eventos garantidos. Entre eles estão o próprio ATP Finals, cujo acordo vai até 2020, e as semifinais e a final da Eurocopa de 2020.