Renda do Palmeiras mingua junto com futebol

Palmeiras está lucrando menos que Portuguesa, dona do Canindé

Palmeiras está lucrando menos que Portuguesa, dona do Canindé

Para provar mais uma vez que o desempenho nas bilheterias está diretamente ligado aos resultados dentro de campo, o Palmeiras perdeu por 2 a 1 para o Fluminense no último domingo (16). A partida, cujo público foi o mais baixo da equipe paulista neste Campeonato Brasileiro, também representou o lucro próprio mais baixo do torneio.

Ao levar 3.649 torcedores para o estádio Canindé, pertencente à Portuguesa, o time alviverde conseguiu embolsar R$ 31 mil – quando já foram descontadas da receita bruta as despesas com manutenção da arena e pagamento de taxas. A renda líquida mais baixa até então era de R$ 73 mil, no empate com o Bahia, em 18 de agosto deste ano.

A título de curiosidade, o jogo mais recente da Portuguesa, mesmo sendo disputado na noite de uma terça-feira, foi capaz de atrair mais público e renda do que a derrota palmeirense para o Fluminense em pleno domingo. Contra o Boa Esporte, em 11 de outubro, a líder da Série B lucrou R$ 39 mil, com público de 5.522 pessoas.

As bilheterias do Palmeiras minguaram junto com o futebol, comandado por Luiz Felipe Scolari. Nos cinco primeiros jogos do Nacional como mandante, a equipe alviverde havia atingido média de R$ 179 mil na receita líquida por partida. Nos últimos cinco, esse índice foi derrubado para R$ 97 mil lucrados a cada confronto em casa.

O levantamento feito pela Máquina do Esporte levou em consideração todas as partidas de Campeonato Brasileiro, Copa Kia do Brasil e Estaduais – em relação ao último, apenas jogos dos 20 membros da primeira divisão foram registrados. Os números são fornecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em boletins financeiros.

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