O futuro do astro Kobe Bryant durante o locaute da liga profissional de basquete dos Estados Unidos (NBA) parecia definido, mas ainda depende de uma grande mudança de legislação nacional. O jogador chegou a um acordo salarial para defender o Shanxi Zhongyu, da China, enquanto durar a paralisação. Contudo, ainda precisa derrubar uma restrição do país para poder ratificar o contrato.
De acordo com agências internacionais, o acordo com Bryant foi anunciado por Wang Zing Jiang, proprietário da equipe chinesa. Ele disse que o jogador deve ser apresentado oficialmente no dia 1º de outubro deste ano.
Bryant, principal nome do Los Angeles Lakers, vinha buscando alternativas em mercados emergentes para o período de paralisação da NBA. Ele chegou a se oferecer para jogar no Brasil, país em que apresentou um pedido salarial em torno de US$ 1 milhão por mês.
Oficialmente, o estafe do jogador ainda não confirmou um acordo com os chineses. O principal empecilho para isso é uma restrição imposta pela associação chinesa de basquete (CBA), que não permite que atletas desfaçam contratos vigentes caso termine o locaute da NBA.
Um exemplo do que Bryant deseja é o acordo fechado pelo brasileiro Leandro Barbosa com o Flamengo. O contrato tem uma cláusula que libera o atleta para voltar à NBA caso o locaute seja encerrado, mas a CBA não aceita esse tipo de concessão.
Em comunicado oficial emitido recentemente, a CBA chegou a dizer que não se considera o “jardim da NBA” e que os retornos repentinos à competição norte-americana poderiam afetar gravemente a liga chinesa.