O BRDE, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, deverá salvar a Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, de ser exonerada do Mundial de 2014. Em uma reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva, Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, foi estabelecido que o valor das obras poderá ser passado pelo banco, faltando apenas o aval do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Com essas condições, parte da conta de R$ 138 milhões para as obras no estádio seria emprestada pelo Estado, sem que tenha um investimento público de fato. O Atlético paranaense pararia um terço da quantia e o assumiria o restante da dívida junto com a construtora que irá realizar a reforma. Ambos iriam receber em troca o mesmo valor em títulos de transferência do potencial construtivo do município, que serão acionados caso o pagamento da dívida não seja feito.
Já a prefeitura de Curitiba receberá R$ 46 milhões do governo do Estado para aplicar em melhorias no entorno do estádio.
O plano, no entanto, ainda não está fechado e deverá ser discutido novamente nesta terça-feira. Por isso mesmo, o ideia da venda dos direitos de naming rights para a Copel, empresa estatal de energia, não está totalmente descartada, embora perca força com a possibilidade da entrada do BRDE.
Entre as obras previstas, estão inclusas a continuação do anel superior da Arena, que hoje está incompleto, além da reformulação da cobertura do estádio, que não alcança todos os assentos. Terminado, o local terá capacidade para 41 mil pessoas sentadas.