A gestão estatal dos Jogos Olímpicos de Londres será o paradigma para a edição do evento no Rio de janeiro. O Ministério do Esporte prepara o lançamento de projetos de lei para repetir o modelo no Brasil e liberar as primeiras verbas ao comitê organizador, segundo informou a edição do último domingo da ?Folha de S.Paulo?. O primeiro passo será a revisão do orçamento da pasta para 2010. Para controlar os gastos, Ricardo Leyser, secretário nacional de Alto Rendimento, disse que será adotada a paridade fixa de US$ 2 por R$ 1. Atualmente, a cotação da moeda americana tem girado na casa de R$ 1,80. Da parte do governo federal, o plano é a criação da Autoridade Olímpica, repetindo o modelo inglês para Londres-2012. A ideia é que seja uma empresa pública que terá um executivo indicado pelo ministério, mas que poderá contratar profissionais especialistas no mercado. A previsão de gastos com as Olimpíadas é e US$ 14,4 bilhões, sendo que a construção de infraestrutura consumirá a maior parte de dinheiro federal. “Há diferença em relação ao modelo inglês porque eles dividem o trabalho por diversas agências. O nosso deve ser mais concentrado”, declarou Leyser.
Rio-16 quer seguir gestão de Londres-12
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