O próximo patrocinador local dos Jogos Olímpicos de 2016 que o comitê organizador vai anunciar será uma empresa do segmento de telecomunicações. O grupo responsável pelo evento do Rio de Janeiro, que já havia divulgado anteriormente um contrato com o Bradesco, apresentou na última quinta-feira o plano comercial e o novo foco de prospecção para o torneio.
A decisão de focar empresas de telecomunicações é parte fundamental do plano comercial do Rio-2016. O comitê organizador optou por dividir a busca por parceiros em diferentes categorias e trabalhar individualmente essas negociações.
“As propostas precisam ter um nível de detalhamento muito grande, e isso faz com que seja mais viável comparar e negociar assim, com um segmento por vez”, explicou Leonardo Gryner, diretor-geral do comitê organizador.
A principal base das negociações de patrocínio de uma edição de Jogos Olímpicos é a exclusividade de categoria. O evento, ao contrário da Copa do Mundo, não permite publicidade estática em placas no interior das arenas, por exemplo.
O problema é que as edições recentes fatiaram em um enorme número de propriedades dos Jogos. Sobretudo porque houve um desenvolvimento recente de novas mídias e plataformas.
Inicialmente, a previsão do comitê organizador é que o Comitê Olímpico Internacional custeará 31% dos Jogos Olímpicos de 2016, a iniciativa privada entrará com 45% e o poder público colocará 24%. Esses valores e o total a ser desembolsado pelo evento, contudo, ainda não estão fechados.
“Temos uma previsão inicial de arrecadar US$ 513 milhões [em patrocínios]”, explicou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), sobre a projeção para o evento de 2016.