Disposta a aumentar sua participação no esporte brasileiro durante os próximos anos, a Nestlé já definiu os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, como uma aposta natural. A empresa aguarda o lançamento de licitação de sua categoria para iniciar negociações com o comitê organizador local do evento.
“A única coisa que eu posso dizer é que faz sentido”, disse Izael Sinem, diretor de comunicação e serviços de marketing da Nestlé, quando questionado sobre a possibilidade de a companhia fazer proposta para patrocinar o Rio-2016.
Os patrocínios aos Jogos Olímpicos de 2016 serão negociados categoria a categoria. Ao contrário da Copa do Mundo, que permite exposição de marca de parceiros em placas durante os jogos e eventos oficiais, a competição tem como principal propriedade o bloqueio de segmento e o uso comercial do torneio como marca. Até o momento, o Bradesco é o único parceiro local que já assinou contrato.
A relação da Nestlé com o esporte nacional é longeva, com destaque para um patrocínio ao vôlei feminino durante a década de 1990. Além disso, a empresa esteve no vôlei de praia até 2005, quando lançou a campanha “Torcer pelo seu time faz bem” atrelada ao Campeonato Brasileiro de Futebol.
A ação foi reeditada no Campeonato Brasileiro até 2009, ano em que a Nestlé também anunciou seu retorno ao voleibol nacional. A empresa usou a marca Sollys, de produtos de soja, para viabilizar uma equipe da modalidade em Osasco.
Em 2010, a Nestlé assinou acordo com a campeã olímpica Maurren Maggi e iniciou uma parceria com o São Paulo Futebol Clube para um espaço corporativo no interior do estádio do Morumbi. A companhia também fechou com a seleção brasileira de futebol até a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no país.
“Nós temos uma história de ligação com o esporte, e queremos fortalecer esse compromisso nos próximos anos. O momento é ideal para isso”, completou Sinem.
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