A mascote dos Jogos Olímpicos de 2016 já tem plano traçado para atrair os torcedores ao evento do Rio de Janeiro. O Comitê Organizador lançará a novidade ainda neste mês e conta com uma série de estratégias para fazer com que a nova figura dos Jogos seja bem sucedida entre os consumidores.
Comitê espera movimentar R$ 1 bilhão em licenciados
Em conversa com a Máquina do Esporte, a diretora de licenciamento do Rio 2016, Sylmara Multini, ressaltou a importância da mascote para as crianças, que são as maiores consumidoras dos produtos licenciados. “Ele engaja o público infantil. Por isso, queremos transformar a mascote em personagem. Ou seja, vamos criar conteúdo com ele”, afirmou.
Uma das principais preocupações é com o nome. O comitê quer evitar a má aceitação ou pouco apelo. O problema é que a burocracia legal sobre o registro, que impede uma gama grande de possibilidades.
O exemplo recente que deve ser evitado aconteceu em Sochi, nos Jogos Olímpicos de Inverno. Uma série de entraves legais não permitiu que se chegasse a um consenso sobre os nomes dos animais. No fim, a questão foi decidida meses antes do evento e de maneira pouco original: eles foram chamados de Urso Polar, Leopardo e Lebre. Ou seja, ficaram sem nome.
A mascote dos Jogos Olímpicos de 2016 será também será lançada sem nome, mas a situação será momentânea. Uma equipe selecionará dez possibilidades, que passarão por um processo de escolha em escolas. As crianças selecionarão seis nomes, que passarão por voto popular, como aconteceu na Copa do Mundo.
Ao ser lançado, a mascote terá quatro linhas de produtos. Além das camisetas, bonés e pelúcia, serão lançados pins com a nova figura. Segue-se o exemplo do que foi feito em Londres, quando o objeto foi bastante requisitado.
O que não foi adiantado ainda é o que será a mascote. Há apenas a informação de que serão duas figuras distintas: uma para os Jogos Olímpicos e outra para os Jogos Paralímpicos.