Rio pode reutilizar instalações inglesas

Parte das instalações esportivas que será descartada após os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, pode ter o Rio de Janeiro como destino quatro anos depois. Em viagem à Inglaterra para um interc”mbio de informações sobre o evento, o prefeito Eduardo Paes disse que o material poderá ser reutilizado pela cidade. Nesta terça-feira, o prefeito carioca acompanhou as obras na capital inglesa. Para evitar os ?elefantes brancos?, a maioria das instalações construídas para os Jogos não é permanente. “O Estádio Olímpico vai ser um estádio de 80 mil lugares e 55 mil desses assentos vão ser retirados depois. Nós já estamos discutindo a possibilidade de que esse material provisório do Estádio Olímpico possa, dentro de uma proposta ecologicamente correta, ser utilizado nos Jogos do Rio de Janeiro. Portanto, é uma discussão que nós vamos começar a travar, mas acredito nesta possibilidade”, afirmou Paes. Além do estádio, o Parque Aquático, considerada a obre mais complexa das Olimpíadas de Londres, também terá estruturas removíveis. Do total de 17,5 mil lugares previstos para a competição, apenas 2,5 mil serão fixos. À tarde, Paes se reuniu com o prefeito de Londres, Boris Johson, e fechou o convênio para a troca de experiências entre as duas cidades na organização dos Jogos de 2012 e 2016. Na Inglaterra, a infraestrutura é de responsabilidade da Olympic Delivery Authority (ODA), órgão que ainda precisa ser constituído no Brasil. “Decidimos fazer uma espécie de termo de ajuste entre Londres e Rio de Janeiro e que vai funcionar já a partir do início do próximo ano. A ideia é que as cidades possam ter esse interc”mbio e principalmente o Rio possa aprender com os erros e acertos de Londres”, explicou Eduardo Paes. De Londres, o prefeito carioca segue para Atenas, na Grécia, e em seguida vai para Barcelona, na Espanha, se encontrar com representantes dos comitês dos Jogos de 2004 e 1992.

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