Para evitar congestionamentos no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, a prefeitura da cidade pretende reduzir em 40% os deslocamentos dos moradores pela cidade. Para os Jogos Paralímpicos, a meta é a redução de 10% no trânsito.
O anúncio foi feito pelo secretário executivo de coordenação de governo, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, em reunião com empresários e autoridades do comitê dos Jogos no hotel Copacabana Palace.
“A mobilidade é sempre o maior desafio operacional de todas as Olimpíadas. Imagina deslocar os 120 chefes de Estado confirmados, delegações, 10 mil atletas e demais pessoas que vão participar da cerimônia de abertura”, explicou Teixeira.
“Os cariocas têm diversas opções, agora com o BRT [ônibus que se desloca em corredor expresso] e metrô ampliados. Fazemos esse apelo, então, para que a população use o transporte público nos dias de evento e tome esse desafio da mobilidade como desafio delas próprias também”, acrescentou o secretário, lembrando as obras da linha 4 do metrô, que ligará Ipanema à Barra da Tijuca, um dos principais legados dos Jogos.
Além de vias exclusivas para o transporte da chamada “família olímpica”, as últimas edições dos Jogos fizeram uso de estratégias diferenciadas para o transporte de público e imprensa durante a competição.
Em Atenas-2004, uma boa opção foi a utilização dos bondes elétricos em conjunto com o metrô. O embarque era livre para os credenciados. Na China, quatro anos depois, os organizadores apostaram no fechamento de algumas das principais vias de transporte dos credenciados e em um eficiente e pontual sistema de ônibus.
Na Olimpíada de Londres-2012, o xodó dos torcedores foi o trem-bala, conhecido como javelin, que ligava o Parque Olímpico, em Strattford (zona leste) à estação St. Pancras (centro) em apenas 7 minutos.