Rivais “ignoram” polêmica entre Fifa e SP

A ferida aberta na relação entre o São Paulo e a Fifa, que criticou veementemente o projeto do Morumbi para a Copa do Mundo de 2014, não teve repercussão entre os rivais são-paulinos. À espera do início das obras da arena Palestra Itália, o Palmeiras prefere silenciar sobre a polêmica. O estádio deve começar a ser erguido no fim deste ano. A construtora WTorre, responsável pela obra, irá injetar R$ 300 milhões no local. Oficialmente, o Palmeiras pleiteia ceder o espaço a alguma seleção participante do torneio para treinamento. Porém, apesar de a Fifa ter fechado em apenas um estádio por cidade, o clube ainda tem esperanças de receber jogos do Mundial. A abertura está descartada. O primeiro jogo do torneio tem de ser feito em um estádio de 60 a 70 mil pessoas, e o Palestra Itália terá capacidade para 42 mil em jogos promovidos pela Fifa. ?Não temos nada a declarar sobre esse assunto. É um problema do São Paulo, da Fifa e do comitê organizador da Copa?, afirmou o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. ?O Palmeiras não está se candidatando a sediar a abertura a Copa. Nosso estádio, provavelmente, irá receber algum outro jogo da competição, mas não estamos interessados em entrar nessa polêmica?. ?Presenteado? pela Federação Paulista de Futebol (FPF) com um projeto de estádio que serviria como plano B da cidade de São Paulo para a Copa, o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, foi mais enfático nas declarações. ?Sobre estádio eu não falo. Não tenho um, então não posso opinar sobre esse assunto?, sentenciou o dirigente corintiano. O clube chegou a negociar uma parceria com o consórcio Egesa/Seebla, mas o sonho de construir uma arena na marginal Tietê não saiu do papel. Agora, o Corinthians tenta a concessão do Pacaembu, de propriedade da Prefeitura de São Paulo, e projeta investir R$ 200 milhões na reforma do estádio caso consiga a gestão do local.

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