Roger Federer renovou seu contrato de patrocínio com a marca de chocolates premium suíça Lindt. A parceria não teve o tempo de sua extensão divulgado, mas, segundo a revista norte-americana Forbes, o novo acordo deve render mais de 20 milhões de dólares ao tenista.
Federer e Lindt são parceiros desde 2009. Mais do que patrocinado, o tenista é considerado o embaixador global da marca, compatriota dele. Nos últimos dois anos, a empresa chegou a fazer ativações com o atleta no Brasil. Alguns clientes que foram às lojas da marca e consumiram seus produtos foram sorteados para ir à Suíça, conhecer a fábrica da Lindt, preparar seus próprios chocolates e ainda ter a oportunidade de conhecer Roger Federer.
Com os mais de 20 milhões que ganhará com o novo contrato, Federer enche ainda mais a conta bancária. De acordo com a Forbes, o suíço é atualmente o quarto atleta mais bem pago do mundo, com 64 milhões de dólares, já incluindo dinheiro de patrocinadores e prêmios por conquistas dentro das quadras. Apenas em patrocínios, o valor gira em torno de 50 milhões de dólares anuais.
Com um desempenho dentro de quadra que o credencia como o melhor da história do tênis para muitos especialistas, Federer tem na Lindt uma de suas parceiras mais recentes, mesmo já com oito anos de acordo. Praticamente todas as outras marcas que o apoiam já possuem um relacionamento de mais de 10 anos com o tenista. São elas: Nike, Rolex, Wilson, Jura e Credit Suisse. Apenas Mercedes-Benz, Moët & Chandon, NetJets e Sunrise são mais recentes.
Este ano o tenista ainda fechou mais um patrocínio. Em maio, tornou-se embaixador global da Barilla, maior empresa de massas do mundo. Especula-se que o acordo com a marca italiana renderá cerca de 40 milhões de dólares ao atleta.
A simpatia do suíço e um carisma que parece diferenciá-lo dos outros são motivos mais do que suficientes para tamanho sucesso fora das quadras. Federer não tem inimigos, é reverenciado inclusive pelos principais rivais, como Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray, e ainda é marido e pai dedicado.
Além disso, é um atleta conhecido no mundo todo, mesmo por aqueles que não ligam para o tênis, esporte considerado de elite. Não é uma coincidência o fato de marcas de luxo como Rolex e Mercedes-Benz serem parceiras do suíço.
Aos 36 anos, para alegria dos patrocinadores e também dos apaixonados pelo esporte, o tenista já deu declarações de que quer continuar na ativa por mais alguns anos, o que é bastante incomum no mundo do tênis. O suíço já passou bastante da idade em que jogadores que foram número 1 do mundo, como Pete Sampras, Boris Becker, Bjorn Borg e Gustavo Kuerten, costumam se aposentar.
Apesar de ter ficado boa parte de 2016 machucado, Federer voltou em 2017 e tem números que endossam sua vontade de continuar em atividade. Neste ano, terminou como número 2 do mundo, venceu dois dos quatro Grand Slams, conquistou outros cinco torneios e teve um aproveitamento impressionante de 91%.
Para fechar, ainda recuperou o “trono econômico” do tênis mundial ao ultrapassar o sérvio Novak Djokovic e alcançar 111,9 milhões de dólares em premiações apenas dentro de quadra na carreira.