Roland Garros vem ao Brasil em busca de parceiros

Neste último final de semana, a cidade de Curitiba recebeu 128 atletas amadores, em 11 diferentes categorias, para a disputa da primeira das quatro etapas do circuito Roland-Garros Amateur Series. Em sua segunda temporada, o evento tem como meta aproximar o Grand Slam francês do público brasileiro e fazer com que o torneio consiga atrair o interesse de patrocinadores locais.

LEIA MAIS: Análise: Ligas estrangeiras sofrem com Brasil

“O circuito é um jeito de nos envolvermos com o ecossistema do tênis no Brasil. Queremos mais parceiros brasileiros para Roland Garros e mais torcedores do país nos jogos”, afirmou Lucas Dubourg, diretor de desenvolvimento internacional da Federação Francesa de Tênis (FFT), em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte.

Foto: Divulgação

Neste ano, a Peugeot foi a marca que abraçou o torneio. A montadora, que patrocina o Grand Slam francês, usou a competição entre amadores para fazer test drive do modelo 3008 aos atletas e, também, promover a exposição de carros dentro do Clube Curitibano, local que abrigou a competição.

LEIA MAIS: Peugeot reforça apoio ao tênis com Roland-Garros Amateur Series

“Dessa forma, as ações de ativação do torneio também não ficam restritas aos 15 dias da competição principal em Paris. É um jeito de promover a parceria num outro período, numa outra localidade”, disse Dubourg.

O executivo está à frente das ações de Roland Garros no Brasil. Além do torneio entre amadores, a FFT organiza uma competição entre atletas juvenis que vale vaga na chave do Grand Slam e, ainda, tem perfis em português nas redes sociais. Além disso, Gustavo Kuerten atua como embaixador do torneio no país.

“Esperamos este ano continuar nossa parceria com Guga para aumentar nossas ativações. Queremos mais parceiros brasileiros para Roland Garros, mais torcedores no torneio, tanto que temos uma nova agência trabalhando a venda dos pacotes de hospitalidade para o torneio em 2020”, afirmou o executivo.

Para mensurar o sucesso das ações no Brasil, a FFT criou algumas métricas específicas. Uma delas é a presença de novos jogadores a cada etapa do circuito amador. Outra, o crescimento da base de fãs nas redes sociais. E a terceira, logicamente, é o aumento de turistas brasileiros no período do Grand Slam na França.

“O torneio e a marca são muito fortes por aqui, e o piso de saibro é muito popular no Brasil. A página brasileira de Roland Garros no Facebook é a terceira maior do mundo, atrás apenas da França e da Índia. Estamos conversando com parceiros locais para desenvolver novos produtos e novas ideias”, completou Dubourg.

Sair da versão mobile