O Japão apostou em nomes famosos que passaram pelo comando da seleção nacional, como o brasileiro Zico. A campanha inglesa se baseia na imagem do meio-campista David Beckham. Na Rússia, o protagonista é uma personalidade que não faz parte do mundo do futebol. Nesta semana, em visita da Fifa ao país que pretende organizar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022, o primeiro-ministro Vladimir Putin foi ratificado como grande estrela do projeto.
Putin foi encarregado de conversar com a delegação da Fifa e mostrar por que a Rússia acha que deve receber a competição de futebol. “Chamaram atenção o comprometimento dele com o projeto e o quanto ele conhece sobre a candidatura”, disse Harold Mayne-Nicholls, presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile e um dos integrantes da delegação da Fifa.
O grupo de vistoria já esteve no Japão, na Coreia do Sul, na Austrália, na Bélgica e na Holanda (os dois últimos têm candidatura conjunta). Depois da Rússia, a comitiva passará por Inglaterra, Espanha e Portugal, Estados Unidos e Qatar.
No dia 2 de dezembro deste ano, em Zurique, a Fifa anunciará os países que receberão a Copa do Mundo em 2018 e 2022. Para antecipar o calendário de preparação, a entidade definirá as duas sedes de uma vez.