Na próxima sexta-feira, Sada Cruzeiro e Vôlei Futuro farão o terceiro e decisivo jogo da semifinal da Superliga masculina de vôlei. Em meio às polêmicas que cercaram os primeiros confrontos, o clube mineiro prepara uma campanha que pregará o respeito ao adversário.
Com o uso de redes sociais, do site e de cartazes espalhados pelo ginásio de Contagem, a diretoria cruzeirense quer incentivar a sua torcida a gritar apenas pelo time, sem ofensas ao Vôlei Futuro e sem nenhum tipo de infortúnio durante o evento, como objetos atirados na quadra.
A torcida mineira deverá novamente lotar o seu ginásio. Na última terça, o clube iniciou as vendas de ingresso. Em cerca de meia hora, os dois mil bilhetes disponíveis estavam vendidos.
Os problemas entre Sada Cruzeiro e Vôlei Futuro começaram no primeiro jogo, quando o time paulista alegou que sofreu uma série de maus tratos, como segurança alcoolizado, ginásio superlotado e, principalmente, homofobia contra o atleta Michael.
O jogador do Vôlei Futuro terminou como protagonista, ao dar entrevistas posteriores ao jogo em que se declarou homossexual. Na partida em Araçatuba, a diretoria do clube fez uma série de ações em solidariedade a Michael, condenando qualquer tipo de discriminação.
O Sada Cruzeiro, por outro lado, afirmou não temer que o episódio tenha deteriorado a imagem da equipe, ao alegar que os gritos e as ofensas partiram de um pequeno grupo de torcedores, e não do clube em si. Ainda assim, o seu departamento de comunicação tem se preparado para evitar repetições constrangedoras.