Saída precoce de Cielo provoca reação de marcas em redes sociais

Não há muita margem de erro em dizer que César Cielo era o atleta brasileiro favorito do mercado publicitário para os Jogos Olímpicos de 2016. O nadador, medalha de ouro em 2008, carregava oito parceiros, uma exceção entre os participantes do Brasil no Rio 2016, mesmo entre os grandes nomes. Agora, ele está fora dos Jogos.

Pelo troféu Maria Lenk, o segundo brasileiro classificado para o Rio 2016 foi o pouco conhecido Ítalo Manzine. Cielo não foi o primeiro atleta “estrela” que está “cortado” dos Jogos; a lista inclui nomes como Tiago Splitter e a dupla Ricardo e Emanuel. Mas nenhum deles conseguia tanto apelo quanto o nadador.

Em agosto de 2015, a própria Máquina do Esporte levantou os cinco nomes mais atrativos ao mercado publicitário para conseguir destaque nos Jogos Olímpicos. E a liderança de César Cielo foi quase uma unanimidade no levantamento do veículo.

Fora dos Jogos, apenas duas marcas se manifestaram oficialmente para declarar apoio ao garoto-propaganda. Naturalmente, as redes sociais foram escolhidas para isso. E ambas as marcas deram dicas clara de como amenizar o risco de um atleta patrocinado fracassar na prática: seu apelo tem que ir além do resultado do momento.

Tanto Gatorade como Adidas ressaltaram a história de Cielo, que o fez um ídolo nacional. A marca de isotônico optou por colocar uma mensagem relacionada à campanha “O Suor Faz Mágica” (foto). Já a empresa de material esportivo publicou uma foto em preto e branco do nadador com a legenda: “Ídolos não perdem. 50m é bem pouco perto da sua história, Cesar Cielo”.

Com outras propriedades dentro da natação, o Minas Clube, com a Fiat, e os Correios resolveram exaltar os atletas que triunfaram no Maria Lenk, sem citar Cielo. No caso do Minas, um dos destaques ficou justamente para Ítalo Manzine.

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