Sanchez garante liga, mas rivais desconversam

“A liga vai existir no ano que vem, mas estou fora”, disse Sanchez

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou na última terça-feira (25), em seminário realizado na Trevisan Escola de Negócios, que haverá uma liga formada pelos principais clubes de futebol brasileiros no ano que vem. Apesar da garantia dada, outros mandatários presentes esfriaram as expectativas a respeito dessa entidade.

”Existe só uma ideia, mas nós ainda temos que ver o que será feito com o Clube dos 13”, explicou Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos. O dirigente citou o nome do mandatário corintiano como um dos possíveis “catalisadores” do processo de criação desse grupo, mas Sanchez, depois, refutou ocupar essa função.

À Máquina do Esporte, o presidente do Corinthians disse que não pretende participar de qualquer evento ligado ao desenvolvimento dessa liga dos clubes, tampouco seguir à frente da equipe alvinegra. “A liga vai existir no ano que vem, mas estou fora”, afirmou, sem dar mais detalhes. “Perguntem a todos os outros presidentes”.

A posição adotada pelo mandatário do Santos foi seguida por Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras. Segundo ele, houve reuniões para tratar do assunto, mas ele não esteve presente em nenhuma, e a decisão do que será feito com o Clube dos 13 é uma pendência a ser resolvida antes de pensar na composição de uma nova entidade.

O Clube dos 13 implodiu no início deste ano, após movimento liderado por Sanchez e pelas quatro equipes cariocas que integram a primeira divisão do Campeonato Brasileiro ser bem sucedido. A Rede Globo fechou contratos para a compra dos direitos de transmissão de cada time individualmente e eliminou a única função do grupo.

Desde então, a entidade é considerada como totalmente destruída, mas ainda há pendências financeiras a serem resolvidas pelas equipes que a compunham. “Com o fim do Clube dos 13 e a falência do sistema que existia, deverá acontecer algo novo, e há uma convergência dos clubes para uma liga”, prevê Oliveira Ribeiro, por fim.

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