Santander encerra patrocínio à Ferrari e deixa Fórmula 1

Foto: Reprodução / Twitter (@F1)

Após oito anos de parceria, o Banco Santander resolveu encerrar seu patrocínio à Ferrari e deixará a Fórmula 1. A instituição financeira espanhola foi a patrocinadora máster da escuderia italiana de 2010 a 2017 e investiu cerca de 320 milhões de euros na equipe, entre carros e macacões dos pilotos, durante esse período. As informações são do site espanhol El Confidencial.

De acordo com a publicação, a falta de resultados expressivos da Ferrari nos últimos anos é o principal motivo para o término da parceria. O Santander iniciou sua trajetória na equipe em 2010, mesmo ano em que Fernando Alonso, também espanhol, foi contratado pela escuderia.

O bicampeão mundial, no entanto, deixou Maranello no final de 2014 sem conquistar um título sequer. Mesmo assim, o banco decidiu manter o patrocínio à equipe à época.

O problema é que o período de jejum estende-se até hoje à equipe, mesmo contando atualmente com os campeões mundiais Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen como pilotos. O último título da Ferrari foi conquistado em 2007, justamente com Raikkonen, em sua primeira passagem pela escuderia.

O site espanhol chega a citar que o Santander poderia até se tornar um patrocinador secundário, como Alfa Romeo, Hublot, Ray-Ban, Shell e UPS são atualmente, mas as chances são pequenas. A decisão que deve permanecer é do término do contrato em 31 de dezembro deste ano.

Outra definição da instituição financeira é deixar a Fórmula 1 como um todo. Além do dinheiro investido na Ferrari, o Santander também pagava 10 milhões de euros por temporada para anunciar em todas as provas da temporada.

Atualmente, de acordo com o site motorsport.com, o banco espanhol gasta cerca de 450 milhões de euros em marketing no total. Os investimentos no esporte vão desde o patrocínio principal à La Liga, o campeonato espanhol de futebol, até um aporte financeiro secundário à Copa Libertadores, principal torneio de clubes da América Latina, que teve o Santander como detentor dos naming rights de 2008 a 2012. Em 2013, o papel passou a ser menor devido à compra dos direitos de nome pela Bridgestone.

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