Santander usa futebol para propor vida em movimento

Na última semana, cerca de 3.500 crianças entre 7 e 12 anos estiveram na cidade de Aparecida de Goiânia (GO) para a disputa da GoCup, competição amadora de futebol para crianças.

Foto: Divulgação / Santander

O torneio, que se autoproclama o “maior torneio de futebol infantil da América Latina”, atingiu novo patamar nesta edição, com a co-organização da agência IMM, dona do Rio Open de tênis, e a entrada de grandes patrocinadores como SporTV e Santander. 

Pela primeira vez no torneio, o banco espanhol utilizou o patrocínio para ajudar no processo de reconstrução de marca no país. O Santander usará o futebol para fortalecer o discurso de melhoria de qualidade de vida, incentivando a prática de atividade física.

“A gente quer que as pessoas prosperem. E não tem prosperidade sem o corpo em movimento. Queremos fazer o convite para todo mundo sobre a importância de fazer atividade física. A GoCup vem, dentro dessa conversa, estimulando o esporte entre as crianças. É importante envolver as crianças nela”, afirmou Paola Sette, superintendente de marketing, marcas e patrocínio do Santander, à Máquina do Esporte.

Foto: Divulgação / Santander

Durante a semana de jogos em Goiás, o banco proporcionou o reforço do conceito de prática de atividade física que já é feito em diversas cidades. Atualmente, o Santander patrocina 300 estações de treinamento em diversos locais públicos no país, além de duas academias de ginástica gratuitas em São Paulo. Durante a GoCup, as mesmas aulas foram oferecidas para as famílias.

“A GoCup é um movimento interessante de descentralização do eixo Rio e São Paulo. Goiás é um local estratégico para o Brasil. O torneio movimenta a cidade inteira. Numa perspectiva de relacionamento, ela tem o envolvimento da família, há vários clientes do banco com os filhos aqui. A gente também levou nossa proposta de atividade física. Há uma conversa bem maior”.

Neste ano, o Santander mudou o direcionamento global de seus patrocínios esportivos. A Fórmula 1, que era xodó de seu presidente, Emilio Botín, morto em 2014, deixou de ser o foco, e, a partir do segundo semestre, a Liga dos Campeões da Uefa vai se juntar à Copa Libertadores como plataforma da marca.

“O futebol abre conversa. O banco está num momento muito importante. E o futebol amplia o contato com o público, está no DNA do brasileiro. Que criança não joga futebol? Que família não se reúne para ver seu jogo no fim de semana?”, questionou Paola.

A GoCup é o investimento que foge do esporte de alto rendimento. E, até por isso, deverá ser o único a fazer parte das ações do banco no esporte. “O importante é não diversificar. Se não, você tem tudo, mas não faz nada”, concluiu a superintendente.

Sair da versão mobile