O segundo semestre ainda nem chegou, e o Santos começou a conversar com atuais patrocinadores sobre renovações para a próxima temporada. Todos os contratos, com BMG, Seara, Netshoes e CSU, terminam entre dezembro e janeiro próximos, mas a cúpula da equipe da Baixada Santista quer se adiantar para não ter problemas.
Atualmente, dirigentes santistas estão reunindo informações e dados a respeito do período em que cada patrocinador investiu, como retorno de mídia, valores acrescidos à marca, entre outros. Com informações em mãos, irão levá-las para os executivos que, pelo menos a princípio, terão preferência para renovar os respectivos contratos.
Antecipar as negociações é uma estratégia adotada também pelo Botafogo, que recentemente não tem tido problemas para manter patrocinadores na camisa. O principal objetivo é evitar que, ao fim do ano, qualquer fato inesperado deixe a camisa vazia, algo que hoje ocorre a Corinthians, Flamengo e São Paulo, todos sem cotista máster.
Para a próxima temporada, o Santos tem a missão de ampliar ainda mais os valores recebidos com cotas de patrocínio. Em 2011, segundo consta no balanço patrimonial divulgado pelo clube, o time alvinegro recebeu R$ 28,9 milhões, receita inferior apenas à venda dos direitos de transmissão, quando excluídas transações de jogadores.
Até o momento, a única propriedade que ainda não foi vendida pelos dirigentes foi o calção, um ativo que costuma emperrar na maioria dos times de futebol da elite brasileira. A cota máster pertence ao BMG; os ombros, à Seara, que esteve no peito no ano anterior; as mangas, à Netshoes; e o interior do número, à CSU, nas costas.