Compenetrado na ativação do álbum de figurinhas que retrata a história do clube feito pela Panini, o São Paulo pretende organizar encontro entre torcedores no estádio Morumbi após o carnaval para troca de figurinhas. É uma das maneiras encontradas pelo marketing para incentivar o licenciado em questão.
A editora tem colhido bons frutos com a revista. “Eles fizeram 500 mil saquinhos de cromos para vender em todo o Brasil, e tudo já foi vendido apenas em São Paulo, então eles já colocaram mais 500 mil para fabricar”, comemora Rogê David, diretor de marketing são-paulino, cuja parte no negócio é estimular a torcida a aderir à coleção.
A venda dessas figurinhas, vale lembrar, faz subir a verba recebida pelo clube paulista, pois royalties são repassados proporcionalmente à quantidade de cromos vendidos. Na antepenúltima temporada, segundo o balanço patrimonial divulgado pela equipe por meio do site oficial, foram R$ 8,6 milhões arrecadados com produtos licenciados, após 80 novos contratos obtidos.
E esse número tem subido consideravelmente. O aumento em 2010, em comparação a 2009, foi de 24,5%, algo regular há alguns anos. Entre 2002 e 2005, a receita anual com licenciamentos esteve entre R$ 1,1 e R$ 1,8 milhão, mas saltou para R$ 3,8 milhões em 2006, e desde então passou para R$ 5,1 milhões em 2007, R$ 6 milhões em 2008 e R$ 6,9 milhões em 2009. O balanço de 2011 ainda não foi divulgado.