São Paulo muda política e refuta patrocínios pontuais

A diretoria do presidente Carlos Miguel Aidar começa a ter rostos mais definidos e, com isso, acerta-se aos poucos o modo como o São Paulo vê o mercado esportivo. Após contratar o diretor comercial Marcelo Pepe para vender o máximo possível, o clube começa o semestre segurando novos contratos. A meta agora é acabar com os patrocínios pontuais.

A estratégia veio de mais um contratado por Aidar, o diretor de marketing Ruy Barbosa. “Eu, pessoalmente, não quero mais patrocínio pontual. Hoje, o foco é mais em trabalhos de longo prazo”, sentenciou.

Essa nova medida já pôde ser visto na partida entre São Paulo e Bahia, pelo Campeonato Brasileiros. Mesmo com a partida transmitida em rede aberta, o uniforme do clube permaneceu sem novas marcas. Foi mantida apenas a marca da Semp, que tem o contrato encerrado neste mês.

No primeiro semestre, antes da entrada de Barbosa, o cenário foi o inverso, com a presença constante de aportes pontuais. Sil, Divena, Cotação e outras marcas puderam ser vistas no uniforme são-paulino em partidas com transmissão na rede aberta.

Agora, a diretoria do São Paulo almeja contratos maiores com foco na exposição de um time que estará estrelado neste ano, com Kaká e cia. Uma das possibilidades é fechar acordos com valores menores e fazer um rodízio nos espaços da camisa. Ainda que o clube não revele detalhes da estratégia, ela remete a uma tentativa do Flamengo em 2013. Nesse caso, o revezamento acabou após a Caixa assinar o cheque pelo espaço máster.

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