O contrato do São Paulo com o banco BMG, atual cotista máster da equipe, vai apenas até o fim de junho. No entanto, o time tricolor não deve ficar sem uma marca em seu uniforme até o fim do ano. Já existem negociações avançadas para uma ampliação do acordo com a instituição financeira.
A ideia do São Paulo é estender o patrocínio somente até o fim do ano. Por esse período, a equipe do Morumbi espera amealhar um montante correspondente a 50% do valor anual do atual contrato.
O que aproximou o São Paulo da ampliação é a situação de mercado. O vínculo do clube com o BMG terminará em junho, mas as empresas costumam iniciar em setembro as negociações sobre alocação de verba. E o dinheiro referente a 2011 já está comprometido na grande maioria dessas companhias.
Também causa temor no São Paulo o fato de o mercado não ter apresentado grandes negócios neste ano. O clube cita como exemplo o Flamengo, que fala em R$ 25 milhões ou R$ 30 milhões por sua cota máster, mas ainda não conseguiu vender esse espaço em 2011.
Com um mercado pouco comprador e uma negociação em período conturbado, o São Paulo viu no BMG a única possibilidade para vender a cota máster até o fim da temporada.
Em contrapartida, o São Paulo quer renovar o contrato apenas até o fim do ano porque cogita uma readequação em seu departamento de marketing. Adalberto Dellape Batista, que era diretor da pasta, migrou para o futebol e foi substituído neste mês por Rogê David.
O novo comando do marketing tricolor tem intenção de estabelecer parcerias de prazo mais longo. Também existe uma possibilidade de diminuir o número de propriedades comerciais no uniforme.