O título de capitalização É Gol, criado pela Caixa Seguros e promovido pela TV Record, não oferece risco para os times que participam do projeto. Em contrapartida, a receita destinada a eles depende do volume de vendas. Essa lógica motivou algumas equipes a montar um plano de marketing específico para o projeto. No São Paulo, por exemplo, isso envolverá a exposição do nome do produto na camisa.
Ainda não está definido em que jogo isso acontecerá, mas o É Gol ocupará a manga do uniforme tricolor em uma rodada do Campeonato Paulista de 2011. O São Paulo não cobrará nada por essa publicidade.
Outro time que já movimentou seu departamento de marketing para promover o título de capitalização é o Internacional. A equipe gaúcha pretende encartar papéis do É Gol em sua revista de sócios-torcedores.
A ideia do Internacional é que essa ação fará com que o título se torne mais conhecido entre os sócios. A partir disso, um contingente desse grupo poderia consumir frequentemente o produto.
Esse tipo de ação de promoção do título de capitalização depende exclusivamente das equipes. Elas recebem 50% do valor do resgate de cada unidade com seu escudo que for comercializada – o É Gol será vendido em lotéricas, e cada unidade custará R$ 6.
O É Gol tem modelo de negócio similar ao da Telesena, título de capitalização que o SBT popularizou na década passada. Até o momento, 29 times já aderiram ao projeto. O Flamengo também tem acerto verbal com a organização, mas ainda não assinou contrato.