O Corinthians ofereceu à Petrobras o naming right de seu novo estádio, a ser erguido em Itaquera. A arena, escolhida pelo comitê organizador local (COL) e pelas autoridades de São Paulo para receber jogos da Copa do Mundo de 2014, tem a venda de sua nomenclatura como principal aposta para custear as obras.
Segundo o portal “IG”, a Petrobras será a segunda empresa consultada pelo Corinthians, que já teria procurado a petroquímica Braskem. A diretoria alvinegra também pretende enviar proposta ao Banco do Brasil sobre a arena.
O estádio do Corinthians em Itaquera será erguido pela empreiteira Odebrecht. Em troca, a empresa terá direito a explorar o naming right – o custo da obra, inicialmente, está orçado entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões.
A Odebrecht solicitará empréstimo no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) para realizar a obra. Caso a venda da nomenclatura da arena não atinja o valor investido, o Corinthians precisará pagar a diferença à empreiteira.
“Não estamos conversando sobre valores com as empresas. Estamos entrando em contato para falar sobre o conceito do projeto”, disse o diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, ao “IG”.
As consultas a empresas sobre o estádio fazem parte de um esforço do Corinthians para medir o potencial de mercado do naming right. Como o histórico desse tipo de ação no esporte brasileiro é pobre, a diretoria alvinegra não tem dados precisos sobre quanto pode arrecadar.