Sem casa, Bauru tem ofertas para mudar de cidade

“Ninguém quer sair”, afirma Juliana Poli, diretora de marketing – Crédito Sérgio Domingues

Com o tempo correndo contra o Itabom/Bauru, o auxílio da prefeitura da cidade do interior de São Paulo ainda não chegou. Sem casa definida para a próxima temporada, após o proprietário do ginásio requisitar que o local seja esvaziado até o fim do atual Novo Basquete Brasil (NBB), o time de basquete tem duas propostas para trocar de cidade.

Os nomes dessas cidades que querem abrigar o basquete de Bauru, porém, não serão divulgados. Sabe-se apenas que ambas propõem melhores condições financeiras para a equipe, que hoje conta apenas com o patrocínio da Itabom. Ao trocar de casa, além de um novo ginásio, abre-se novo horizonte de empresas interessadas em apoiar o clube.

Entre clubes de basquete, especialmente aqueles sediados em municípios do interior, é comum que as companhias da região prestem suporte à equipe, para que se tornem mais conhecidas entre aquela cidade. Em Bauru, aparentemente, o mercado parece estar saturado, uma vez que o time continua só com a Itabom por meses.

Essa dependência a apenas um patrocinador fez, inclusive, com que os valores cedidos tivessem de ser ampliados. “O valor extrapolou e ficou pesado para a Itabom”, afirma Juliana Poli, diretora de marketing tanto da empresa quanto da equipe de basquete. A possibilidade de a companhia deixar o time é remota, mas há necessidade de aportes.

De acordo com a diretora, a possibilidade de conseguir novos patrocinadores em outras cidades será considerada durante a decisão, mas terá peso menor. A principal carência, que precisa ser solucionada ainda neste semestre, é encontrar um ginásio para atuar. “Ninguém quer sair de Bauru, mas essa é uma necessidade”, conclui Poli.

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