A partida da próxima quinta-feira, contra o Internacional, no Morumbi, representará uma mudança para o goleiro Rogério Ceni. Não pela chance de atingir a decisão da Copa Libertadores – o camisa 1 do São Paulo já disputou o título do torneio em 2005, quando a equipe tricolor ficou com a taça. A novidade é que o capitão do time paulista entrará em campo sem um patrocínio pessoal. Seu contrato com a Penalty, que acabou no último sábado, não vai ser renovado.
Não existe explicação oficial da Penalty para a decisão sobre Rogério Ceni. O goleiro era um dos principais atletas patrocinados pela marca no futebol brasileiro – o outro é o meia Carlos Alberto, atualmente no Vasco.
Também neste ano, a Penalty havia perdido outro de seus principais patrocinados. O atacante Kléber, que tinha contrato com a marca, trocou as chuteiras da empresa por calçados da Adidas pouco antes da Copa do Mundo.
No caso de Rogério Ceni, a situação é mais grave. Além das chuteiras, a Penalty fazia luvas e acessórios com endosso do capitão tricolor. Ele e Carlos Alberto concentraram as ações de lançamento da linha de produtos Sniper.
Ceni ainda não divulgou qual produtos ele vai usar no jogo de quinta-feira. O mais provável é que o jogador use chuteiras e luvas sem logomarcas, mas existe a possibilidade de ele seguir atuando com artefatos da Penalty.
O estafe do jogador também não se pronunciou sobre negociações com outras empresas. A posição oficial é que Rogério Ceni não negociará com ninguém enquanto a Libertadores estiver em curso.