Em 2017, o Parque Olímpico do Rio de Janeiro teve um contrato assinado com uma autarquia federal, no qual estava explícito que o acordo terminaria em 30 de junho de 2019. O tempo passou, e a data chegou. Dessa forma, o contrato foi encerrado, e parte do Parque Olímpico está fechada porque não há nenhuma empresa para assumir como substituta.
A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia vinculada ao Ministério do Esporte, era responsável pela Arena Carioca 1, pela Arena Carioca 2, pelo Centro de Tênis e pelo Velódromo, e ainda fazia cerca de 14 eventos por mês. Cerca de mil crianças participam de sete projetos sociais no local e também já estão sendo impactadas.
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O site oficial da autarquia diz que:
“A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia vinculada ao Ministério do Esporte, é responsável por administrar e viabilizar a utilização das instalações esportivas olímpicas e paralímpicas do Parque Olímpico da Barra da Tijuca para treinamentos, competições de diferentes modalidades, eventos culturais, esportivos, além de projetos sociais. A AGLO sucedeu as competências da União na Autoridade Pública Olímpica (APO) – por meio da Medida Provisória 771 de 29 de março de 2017 – e tem a missão de desenvolver um modelo de gestão sustentável das instalações do Parque Olímpico por meio de parcerias com a iniciativa privada.”
Segundo reportagem do Globoesporte.com, até a semana passada, o governo não havia apresentado nenhum planejamento de gestão do legado. Há alguns meses, chegou a surgir a promessa da criação de um novo órgão para ficar no lugar da autarquia, mas ficou nisso, já que não houve uma data concreta estipulada e nem a divulgação de uma explicação de como isso será feito.
Na manhã desta segunda-feira (1º), alguns ex-funcionários da GLO foram ao Parque Olímpico para recolher alguns pertences que mantinham no local e não encontraram nenhum representante da Secretaria do Esporte do Governo Federal. De acordo com o Globoesporte.com, a autarquia tinha 65 cargos comissionados e um orçamento de R$ 65 milhões previstos para este ano.